sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Notícia Jornal Hoje 11/12/2009

Réu, ao lado de seu advogado Marcelo Navarro, no Fórum: absolvido
Último júri do ano absolve acusado de matar namorada
A 40 dias de completar um ano do assassinato de Elisangela Aparecida Moreira, 25, o réu confesso do crime, Reginaldo Maurício, 25, foi absolvido ontem da morte da garota, no
Fórum de Cascavel. Por portar a arma ele foi condenado a três anos de prisão, mas vai cumprir
em regime aberto.

O crime ocorreu no dia 20 de janeiro deste ano, no estacionamento de um clube de baile, na Estrada Rio da Paz, no Bairro Santa Felicidade. Segundo o advogado de Reginaldo, Marcelo
Navarro, os jurados reconheceram a tese de defesa de que o disparo foi acidental, além de que não havia prova suficiente. O crime era considerado de homicídio simples.

De acordo com Reginaldo, o tiro foi acidental, pois ele também foi atingido no braço ao tentar
pegar a arma da mão de Elisangela. Após o disparo, ele teria pedido ajuda dos seguranças
para socorrer a namorada, mas ela já estava sem vida. O Siate (Serviço de Atendimento ao Trauma em Emergência) socorreu Reginaldo e em seguida ele foi preso na 15ª SDP, local em que deverá sair nos próximos dias.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Notícia O PARANÁ 12/11/2009





CHACINA DE GUAÍRA


Especialista diz que condenados devem cumprir pena máxima


Qualquer benefício será calculado sobre os 348 anos da condenação


Cascavel – Apesar da condenação a 348 anos de reclusão em regime fechado pela chacina em Guaíra, Jair Correia, 53, Ademar Fernando Luiz, 28, e Fabiano Alves de Andrade, 25, devem cumprir até 30 anos de prisão, pois este é o tempo máximo que uma pessoa pode ficar presa no Brasil. No entanto, segundo o advogado especialista em Direito Criminal Marcelo Navarro, eles permanecerão todo esse tempo em regime fechado.


“A jurisprudência do STF [Supremo Tribunal Federal] manda fazer a contagem de regime e progressão de pena a partir do total da condenação. Qualquer beneficio será calculado sobre os 348 anos. Nesse caso, como foi crime hediondo, para progredir ao regime semiaberto os condenados terão de cumprir 2/5 da pena, que seria quase 140 anos”, destacou.


Conforme Navarro, a estrutura penitenciária precária no Brasil não comporta condenações longas, por isso há o prazo máximo de 30 anos de prisão. “Não há estrutura para manter o preso por muito tempo. As cadeias estão superlotadas e cada vez incham mais. Há um projeto no Senado para aumentar a prisão máxima para 50 anos, outro para aumentar o tempo para progressão de regime. Mas a tendência é de não mudar muito, por conta desse colapso penitenciário”, frisou.


CONTINUIDADE DELITIVA


Uma tese que poderia mudar o tempo de prisão dos condenados é a chamada continuidade delitiva. “É um beneficio do Código Penal que pode ser aplicado quando a pessoa comete um mesmo tipo de crime em sequência. Ele permite pegar a maior pena aplicada e multiplicá-la por três. Nesse caso da chacina, se a maior condenação por homicídio foi 18 anos, a pena seria 54 anos, e se pela tentativa foi 12, daria 36, totalizando 90. Aí todos os demais benefícios seriam calculados em cima dessa condenação. Nesse caso, acredito que não foi aplicada a tese porque, senão, a resposta não seria à altura do crime. Isso pode ser usado em recurso pelos advogados”, observou.


Pena alta é desinteressante ao sistema


Cascavel - O advogado Marcelo Navarro entende que, para o sistema prisional, a condenação alta não é interessante porque o preso não visualiza uma possibilidade de reinserção social. “Ele sabe que vai ficar preso 30 anos, então não interessa ter bom comportamento, trabalhar, porque não há possibilidade de sair antes”, comentou.


Para ele, a pena alta cumpre a função de punição e de exemplo, mas não a de reinserção social. “Para o preso mostra que ele errou e tem que pagar, e para o terceiro mostra que, se ele cometer o crime, vai pagar alto, mas, em compensação, não ressocializa o condenado, ao contrário, desestimula, além disso, são 30 anos que ele deixa de produzir”.


O caso


Jair Correia, Ademar Fernando Luiz e Fabiano Alves de Andrade foram condenados terça-feira por 15 homicídios e oito tentativas de homicídio que ocorreram em 22 de setembro no ano passado na chácara de uma das vítimas, em Guaíra. O episódio ficou conhecido como “Chacina de Guaíra”, a maior do Paraná e uma das maiores do Brasil. Desde outubro de 2008 eles estavam presos no Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Cascavel, para onde retornaram após o julgamento. O juiz da Vara de Execuções Penais vai decidir sobre o local de cumprimento da pena, mas há possibilidade de que permaneçam no CDR.


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Entrevista coletiva na OAB Cascavel 21/10/2009

Participação na entrevista coletiva da OAB Cascavel sobre o não pagamento de honorários para os advogados dativos


Júri em Cascavel 21/10/2009




Acusado de espancamento é
condenado a 9 anos de prisão

Passados poucos mais de dois anos do crime, Renato Bertotti foi julgado culpado ontem e condenado a nove anos de reclusão pela morte de Idailton Faustino. O júri popular ocorreu no Fórum de Cascavel e durou cerca de quatro horas. Faustino foi assassinado com um pedaço de tronco de árvore por um grupo de rapazes, no qual estava Bertotti. Os demais acusados pelo
ataque ainda não foram julgados.
O fato aconteceu na Rua Coriolano Ferreira Santiago, no Bairro Santa Felicidade, no dia 5 de agosto de 2007. Faustino estaria sozinho quando fora rendido pelo grupo, que ainda roubou-lhe a bicicleta e a carteira com documentos e dinheiro. A Polícia Militar chegou ao local no momento da agressão, mas parte dos envolvidos fugiu. Bertotti está preso no CDR (Centro de Detenção e Ressocialização), onde deve permanecer pelos próximos anos.


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Aniversário do Lucas no escritório 24/09/2009

Manifestaçao agentes penitenciarios PIC e CDR Cascavel

Essa foi a manifestaçao dos agentes penitenciários do CDR e da PIC de Cascavel pela morte de um colega em Londrina.

Como sou advogado do sindicato dos agentes, fui chamado para ajudar a engrossar o evento.

sábado, 10 de outubro de 2009

01 ano de blog

Amigos. Olha que coisa interessante. Já faz um ano que montei o blog e quase nao consegui escrever nele. Mas diversas pessoas me falaram que o viram e pediram que eu tivesse me dedicasse a ele. NAO CONSIGO !!!
MAs nao vou deixá-lo. Aos poucos vou reformulando e acrescentando coisas. Obrigaods àqueles que um dia leram e estao lendo...

ENTREVISTA NA TV TAROBÁ

Amigos assistam a entrevista sobre as mulheres encarceradas do dia 08/10/2010.
http://jornal_c.taroba.com.br/news.php?news=6021

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

As algemas do Supremo Tribunal Federal
Por Rodrigo Haidar

Os casos de juízes agredidos por réus país afora reascenderam os ataques à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal que proíbe o uso de algemas sem comprovada necessidade. A súmula, contudo, não é a vilã da história. Prova disso é que o STF não vem punindo juízes ou policiais que fizeram uso das algemas quando foi necessário. O professor de Direito Constitucional Saul Tourinho Leal começou a fazer uma análise empírica sobre o fato.

Num levantamento preliminar, de 15 Reclamações pesquisadas até agora, nenhum réu algemado depois da súmula conseguiu anular qualquer ato judicial porque vestiu as pulseiras da Justiça. Em todos os casos, os ministros chancelaram as justificativas dos juízes para botar os réus sob ferro. O importante, na verdade, era dar o recado contra a pirotecnia.

Os resultados preliminares da pesquisa do advogado devem confirmar o que disse o vice-presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, em recente entrevista à ConJur: “[A súmula das algemas] não mudou nada. Só coibimos os abusos”.

Solidariedade acadêmica
Com a sua habitual sensibilidade semântica, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse, em entrevista ao jornal Zero Hora, de Porto Alegre, que a ministra Ellen Gracie não conseguiu a vaga de juíza na Organização Mundial de Comércio por falta de estudo. “Ela reconheceu, com muita gentileza, que deveria ter estudado mais”, disse. Solidário, o presidente incentivou a ministra a não perder as esperanças: “Ela é muito nova e não faltará oportunidade de estudar outras coisas”.

No forno
A Polícia Civil de São Paulo investiga o que pode ser o maior caso de estelionato da história da Música Popular Brasileira. Envolve um dos maiores compositores do Brasil que, enquanto estudava nos Estados Unidos, foi lesado em R$ 3 milhões por sua empresária. O inquérito do caso está repleto de e-mails em que o cantor e sua mulher são ameaçados de morte, caso avisem a policia.

Esmola demais
Grandes empresas que litigam no Superior Tribunal de Justiça e sempre recorreram até não mais poder, de repente, passaram a fazer acordos com as partes. O motivo: evitar que teses contrárias a elas sejam fixadas pelo rito da Lei de Recursos Repetitivos. Como se sabe, o entendimento fixado sob o rótulo de repetitivo é aplicado em centenas ou milhares de processos cuja tese em discussão é a mesma. Mas os ministros estão atentos a isso. Na última sessão da 2ª Seção do STJ, a Caixa Econômica Federal tentou, mas não conseguiu manobrar para impedir o julgamento de um recurso.

Temperatura máxima
A temperatura subiu em sessão da 2ª Turma do STJ. O ministro Herman Benjamin voltou a sugerir correções nas ementas dos votos da ministra Eliana Calmon, que completa nesta terça 10 anos de tribunal. Desta vez, a ministra apenas respirou fundo e disse que a ementa estava clara. Ponto! Os colegas de turma suspiraram aliviados. Da última vez que Benjamin sugeriu correções a Eliana, o tempo fechou na sala de sessões. Uma das coisas mais leves que a ministra disse para o colega foi que ele “vestisse a toga”.

Final feliz
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou o veto de seu presidente, Vallim Bellocchi, e autorizou juízes casados a trabalharem na mesma comarca. Depois de resistir, o TJ paulista indica que aceitou, não sem atraso, a autoridade do Conselho Nacional de Justiça.

Canudo de papel
Advogados colocaram as barbas de molho por conta de um precedente aberto pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Os desembargadores permitiram que uma cidadã sem formação jurídica representasse uma senhora incapaz em causa inferior a 20 salários mínimos, no Juizado Especial. Em processos até esse valor, a lei dispensa a contratação de advogados, mas só permite que a pessoa atue em causa própria. O receio é o de que o precedente permita a criação de uma classe de advogado sem diploma para atuar em causas de menos de 20 salários.

Parte sem voz
O laboratório Sanofi-Aventis, fabricante de medicamento usado no combate ao câncer de mama, está recorrendo de decisão da 1ª Vara Federal do Rio de Janeiro que bloqueou R$ 100 milhões de suas contas, em processo no qual é denunciado pela prática de monopólio. No curso das investigações promovidas pelo procurador da República Edson Abdon Filho, a empresa jamais foi convocada para prestar qualquer esclarecimento. Já sua concorrente brasileira, a Quiral, peticionou várias vezes nos autos do inquérito civil. Para completar, dos quatro diretores atuais da Sanofi-Aventis que foram citados na petição inicial que deu origem à decisão da Vara Federal, três sequer pertenciam à empresa na época dos supostos fatos narrados pelo procurador.

Falta de conselho
Quanto maior a crise do Senado, menores as chances de serem votados os indicados para o Conselho Nacional de Justiça e para o Conselho nacional do Ministério Público. Todos já foram sabatinados há mais de um mês e nada de votação. De 25 candidatos, só Marcelo Neves, do CNJ, teve o nome votado pela casa.

FALOU E DISSE
“O professor Goffredo incorporou o papel de consciência jurídica nacional acima das ideologias. Foi uma voz importante — a mais eloquente — no processo de restauração do Estado Democrático de Direito.” Ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, ao lamentar a morte do professor Goffredo da Silva Telles Jr., aos 94 anos.

FORA DOS AUTOS
Uma assessoria divina
Durante sessão da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, no ano passado, o ministro Herman Benjamin pediu ao desembargador convocado Carlos Mathias, já aposentado, que explicasse a base de sua decisão. Para Benjamin, o fundamento não estava claro. Católico praticante, Carlos Mathias justificou — O fundamento da minha decisão é bíblico. Herman Benjamin — Como ministro? Eu não estou entendendo! Seu fundamento é bíblico?Carlos Mathias — Isso mesmo. Indeferi o recurso com base na Bíblia. Benjamin — E o quê ela diz a respeito de indeferimento em sede preliminar de uma petição? Mathias — A Epístola de Tiago nos ensina que muitas vezes pedimos e não recebemos porque pedimos mal. Basta ler o capítulo 4, versículo 3, que consta: “Pedis e não recebeis porque pedis mal, para o gastardes em vossos prazeres”. Foi com base nisso que decidi. Vossa Excelência discorda?Benjamin — Eu pensei que o voto tivesse sido exclusivamente seu, mas levando em consideração que foi São Tiago que lhe assessorou, não tenho condições de contrariá-lo. Retiro o destaque e voto com o relator.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O que lhe parece 1 trilhão de dólares?

O que lhe parece 1 trilhão de dólares?

Toda essa conversa de "pacote de estímulos" e "salvamentos financeiros..."1 bilhão de dólares...100 bilhões de dólares...800 bilhões de dólares...1 TRILHÃO de dólares...O que isso significa?
Bem, vamos começar com uma nota de $100 dólares.
Atualmente, esta é a maior nota em circulação nos E.U.A.
Muitas pessoas já viram uma delas, poucos possuem uma no bolso, e é garantia de fazer amigos onde quer que vá.












Um pacote de cem notas de $ 100 dólares é inferior a 1 / 2 polegada de espessura e contém $ 10.000 dólares. Encaixa facilmente no seu bolso e é mais do que suficiente para uma semana ou duas de diversão da pior (ou melhor) espécie.














Acredite ou não, esta pequena pilha abaixo é de US $ 1 milhão de dólares (100 pacotes de $ 10.000). Você poderia colocar esta quantia em um saco de papel de supermercado e passear por aí com ele facilmente.










Enquanto que a merreca de $ 1 milhão parece bem inexpressiva, $ 100 milhões é um pouco mais respeitável. Ele se encaixa perfeitamente em um palete de madeira padrão, veja:


















e $ 1 bilhão de dólares...agora parece que estamos chegando a algum lugar...











Em seguida, vamos olhar para um trilhão de dólares. Este número é o que temos ouvido nos últimos meses, nas notícias do mercado financeiro e sobre a crise mundial. O que é um trilhão de dólares? Trata-se de um milhar de milhões. É o número 1 seguido por 12 zeros. Está pronto para isto? É bastante surpreendente. Vá em frente ... Role para baixo ... Senhoras e senhores ... Eu lhes apresento o tamanho de $ 1 trilhão de dólares ...









(E repare que os paletes são pilhas duplas) Portanto, da próxima vez que você ouvir alguém falar por aí sobre "trilhões de dólares" ... isso é o que eles estão falando.
Este é o tamanho da conversa!!!